A importância do diagnóstico precoce e histórias que inspiram

Neste Outubro Rosa, o Hospital Nossa Senhora da Piedade abraça o tema “O Tempo Como Aliado”, reforçando a importância dos exames preventivos para a detecção precoce do câncer de mama. O objetivo é conscientizar mulheres de todas as idades sobre o valor de reservar um tempo para cuidar da própria saúde — afinal, quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de tratamento eficaz e cura.

Sinais e prevenção salvam vidas

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, depois do de pele não melanoma. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), cerca de 70% dos casos são descobertos em estágios iniciais quando há atenção aos sinais do corpo e realização regular de exames.Entre os principais sinais de alerta estão:

• Retrações ou alterações na pele da mama

• Caroços palpáveis

• Mudanças no formato ou tamanho das mamas

• Saída de secreção anormal pelo mamilo

Por isso, é essencial realizar a mamografia conforme a faixa etária recomendada, manter a prática do autoexame mensal e buscar avaliação médica sempre que notar qualquer alteração.

A história inspiradora de Gilce

Entre tantos relatos que mostram o poder do diagnóstico precoce, está a emocionante história da Gilce, que há 38 anos trabalha no setor de ultrassom do Hospital Piedade.

“Em 2013, tive uma pequena retração na pele da minha mama esquerda. Procurei o médico, fiz um ultrassom, fiz uma mamografia e foi realmente detectado um câncer de mama, um tumor de mama.”

Gilce passou por uma mastectomia total, sessões de quimioterapia e radioterapia, e uma rotina intensa de deslocamentos semanais entre Lençóis Paulista, Bauru e Jaú durante quase um ano.

“A minha primeira quimioterapia eu ganhei como presente de aniversário no dia 15 de outubro de 2013. Acabei meu tratamento em setembro de 2014.”

Mesmo diante dos desafios, Gilce encontrou força no apoio de outras mulheres que estavam vivendo a mesma experiência.

“No decorrer do tratamento você vai encontrando outras mulheres que também estão passando pela mesma situação que você e elas vão te encorajando, vão te dando apoio e são amigas que você carrega para a vida depois, são as amigas de peito.”

Hoje, aos 59 anos, ela vive com alegria e leveza: faz academia, pilates, costura, passeios com amigas, namora e desfruta do convívio com filhos e netos.